domingo, 1 de junho de 2008

Hoje me sinto.

Hoje é mais um dia da minha vida. Da estória dela.
O início da nova vida. Do novo eu.
Hoje eu tiro a máscara e mostro ao mundo quem sou.
Hoje me sinto bem, na esperança da nova vida que se incia.
Hoje eu quero o melhor. Basta foi dado às migalhas. Estas não mais me alimentam.
Quero o todo, o holos, o céu, o melhor.
Egoísmo? Talvez.
Direi ao mundo com o peito cheio de orgulho que a minha nova vida tem por sua base o egoísmo.
Egocentrismo.
Liberdade foi dada ao meu coração prisioneiro.
Hoje o sinto livre e solto como cabelos ao vento.
Só por hoje.
Hoje me sinto em êxtase. Seria a droga do desamor?
É. Sem sombra de dúvidas este vício não me possui. Libertè.
Hoje seguirei o rumo da minh vontade. Danem-se aos demais.
Amei. Senti. Aconselhei.
Fui sensata e também alimentei a loucura alheia.
Recebi em retorno o desamor, a vergonha e o egoísmo alheio.
Basta.
Direi ao mundo à que vim.
De cara lavada, peito estouvado mostrarei que estou aqui.
Não serei mais o espelho. Serei a doce loucura.
O calor do vinho.
Não, hoje nãou sou mais o translúcido.
Cresci. Apareci.
Veja.
Sinta. Toque.
Tenha para si.
Hoje me sinto assim.
Alma renovada. Sem dor.
Sem apego. Sem respeito aos outros, só à si.
Egoísta e de todo pecado.
Hoje eu me sinto assim.

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