Por Max Gehringer
Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais. E assim por diante.
Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei. Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.
Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.
Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.
"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"
Que tal um cafezinho?
Cotidiano - Tudo igual de forma diferente
Sempre mais do mesmo com um sabor diferente.
terça-feira, 15 de março de 2011
Pérolas do meu Brasil.
Conversando com a Sra.Mãe, eis que o diálogo chega, entre risos, neste ponto:
- rs, mãe, você é o ó!
- O ó não, o G!
- O G ...
- É, de Jegue, de Jerico...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Houve uma enorme pausa para gargalhadas até que ela se desse conta...
Por essa e por outras que eu afirmo ser a filha do Bozo...
- rs, mãe, você é o ó!
- O ó não, o G!
- O G ...
- É, de Jegue, de Jerico...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Houve uma enorme pausa para gargalhadas até que ela se desse conta...
Por essa e por outras que eu afirmo ser a filha do Bozo...
sexta-feira, 11 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
Carnaval
A nossa vida é um carnaval
A gente brinca escondendo a dor
E a fantasia do meu ideal
É você, meu amor
Sopraram cinzas no meu coração
Tocou silêncio em todos clarins
Caiu a máscara da ilusão
Dos Pierrots e Arlequins
Essa marchinha famosa – Turbilhão – talvez você não saiba, é de autoria de Moacyr Franco. Dela transcrevi apenas uma parte, a que melhor expressa o que penso em relação à festa de Momo.
Hoje é quarta feira de cinzas, e com ela o carnaval termina. Foram dias maravilhosos, de alegria, euforia, emoção, festa, encontros e felicidade. A grande maioria da população brasileira esperou o ano inteiro para poder “celebrá-la”. Aliás, dizem os especialistas, nosso país só começa mesmo a “funcionar” depois das festividades.
De fato, como na marchinha do Moacyr, a vida do brasileiro é um carnaval. Mas diferentemente das frases utópicas citadas acima, a festa se presta apenas a esconder a dor. Na verdade, não só ela, mas também o desespero, a angústia, o medo, a solidão, a falta de ideal, o esvaziamento do ser, o abandono da alma. Cinco dias de “folia” para extravasar tudo aquilo que se acumulou na consciência e tornou-se entulho no coração durante um ano inteiro. Convenhamos, é pouco...
Mas vamos celebrar! E celebraremos o que? Eu não sei... Talvez as adolescentes totalmente embriagadas, vomitadas de cerveja, jogadas num canto das ladeiras de Olinda ou abandonadas no fundo do salão de um clube qualquer. Garotas sem pais, sem família, sem amigos, sem perspectivas, sem sonhos, usadas como diversão nas mãos de gente matreira, pedaços de carne para se apalpar, beijar, lamber, saborear, transar... Depois vem a realidade crua e fria: descarta, joga no lixo, ninguém é de ninguém.
Quem sabe celebramos a vida dos garotos que consomem lança perfume, cocaína, maconha, crack e bebida alcoólica para ficar “ligados”, “espertos”, fazer “bonito” diante dos amigos. Aí vem aquela doideira, o estado propício para dar uma garrafada em alguém, para juntar um bando e começar uma briga, desferir golpes que destroem faces, roubam sonhos, ceifam vidas.
Talvez estejamos a celebrar o beijo vulgarizado, a futilidade elevada à enésima potência, a vaidade alçada ao platô mais alto, a sensualidade derramada como perfume barato, à vulgaridade posta como alto estilo, o ser humano transformado em “besta”, animal não racional, ou como bem disse o Alceu Valença: “bicho maluco beleza”!
Mais ainda há muito mais a se celebrar... Não esqueçamos o sexo descompromissado, as orgias, o "amor" feito nos motéis, com dois, com três, com vários. E ainda tem os bailes, sexo ao vivo, ali mesmo no salão, ou a “pegação” dentro do carro, no meio da rua, no canto do muro, detrás do matagal. Vale tudo! E vale mesmo! Ultrapassa até a letra do Tim Maia, que dizia que “só não vale dançar homem com homem e nem mulher com mulher”. No carnaval, pode homem com homem, mulher com mulher, travesti, transexual, bissexual, é sexo “livre, leve, solto”. O importante é ter prazer, não importa como, nem muito menos com quem.
Celebremos também as mortes! Por que não? Morte por assalto, por estupro, por briga de bar, por briga de rua, por causa de mulher, por causa de homem, por causa de nada! Celebremos as mortes dos que sofreram overdose, dos que entraram em coma alcoólica e se foram, dos que pegaram seus carros, dirigiram velozmente, atropelaram transeuntes, mataram inocentes, chocaram-se com alguma árvore, ou com um poste qualquer. Ali deixaram esvair suas vidas: tenras, frívolas, fúteis... E O que vem em seguida? Apenas o horror: o IML recolhendo os corpos e os pais chorando na calçada e dizendo: “onde foi que eu errei”... Há ainda a legião de anônimos que se mataram por causa da angústia, da solidão, da falta de paz, da falta de chão.
Hoje é quarta feira, os clarins irão se calar, a máscara da ilusão vai cair, a vida vai nos chamar de volta a realidade, nossa consciência talvez acorde do sono profundo no qual mergulhou nestes dias. Sim, amanhã nos depararemos com o saldo na “conta”, a dor no peito, o vazio na alma, a ressaca moral, espiritual, emocional, a sensação de que nos coisificamos, perdemos nossa essência, nossa solução interior, nossa inteireza, nosso ser.
Aí talvez alguém diga: socorro! Fomos assaltados! Roubaram nossa alegria, nossa felicidade! Fomos arrastados pela multidão – não só dos blocos – mas pelo “sistema”, nos tornamos massa de manobra, sujeitamo-nos ao que não somos, experimentamos o que abominamos, curtimos o que nos dá náusea, achamos bonito o que é feio, chamamos de alegria o que produz morte e dor.
Mas saiba, alguém lucrou muito com isto! Você tem alguma idéia quem foi? Além do mais, não se engane, na festa de Momo, há uma enorme indústria lucrando por trás de cada manisfestação, seja a que acontece nos palcos, nos trios, nos blocos, nos salões ou nos desfiles. Eles sempre ganham, você sempre perde...
Finalizo com outra marchinha de carnaval. Esta é do Luis Bandeira, tão famosa quanto à primeira, também não menos real. Lamento informar, mas restaram apenas cinzas, silêncio e solidão. Os confetes ficaram no salão, vão para o lixo amanhã...
É de fazer chorar
quando o dia amanhece
e obriga o frevo acabar
ó quarta-feira ingrata
chega tão depressa
só pra contrariar
Com respeito a quem gosta do carnaval, sinceramente, espero que tenha valido a pena... Mas posso lhe afirmar, com absoluta certeza, não valeu não...
Carlos Moreira
A gente brinca escondendo a dor
E a fantasia do meu ideal
É você, meu amor
Sopraram cinzas no meu coração
Tocou silêncio em todos clarins
Caiu a máscara da ilusão
Dos Pierrots e Arlequins
Essa marchinha famosa – Turbilhão – talvez você não saiba, é de autoria de Moacyr Franco. Dela transcrevi apenas uma parte, a que melhor expressa o que penso em relação à festa de Momo.
Hoje é quarta feira de cinzas, e com ela o carnaval termina. Foram dias maravilhosos, de alegria, euforia, emoção, festa, encontros e felicidade. A grande maioria da população brasileira esperou o ano inteiro para poder “celebrá-la”. Aliás, dizem os especialistas, nosso país só começa mesmo a “funcionar” depois das festividades.
De fato, como na marchinha do Moacyr, a vida do brasileiro é um carnaval. Mas diferentemente das frases utópicas citadas acima, a festa se presta apenas a esconder a dor. Na verdade, não só ela, mas também o desespero, a angústia, o medo, a solidão, a falta de ideal, o esvaziamento do ser, o abandono da alma. Cinco dias de “folia” para extravasar tudo aquilo que se acumulou na consciência e tornou-se entulho no coração durante um ano inteiro. Convenhamos, é pouco...
Mas vamos celebrar! E celebraremos o que? Eu não sei... Talvez as adolescentes totalmente embriagadas, vomitadas de cerveja, jogadas num canto das ladeiras de Olinda ou abandonadas no fundo do salão de um clube qualquer. Garotas sem pais, sem família, sem amigos, sem perspectivas, sem sonhos, usadas como diversão nas mãos de gente matreira, pedaços de carne para se apalpar, beijar, lamber, saborear, transar... Depois vem a realidade crua e fria: descarta, joga no lixo, ninguém é de ninguém.
Quem sabe celebramos a vida dos garotos que consomem lança perfume, cocaína, maconha, crack e bebida alcoólica para ficar “ligados”, “espertos”, fazer “bonito” diante dos amigos. Aí vem aquela doideira, o estado propício para dar uma garrafada em alguém, para juntar um bando e começar uma briga, desferir golpes que destroem faces, roubam sonhos, ceifam vidas.
Talvez estejamos a celebrar o beijo vulgarizado, a futilidade elevada à enésima potência, a vaidade alçada ao platô mais alto, a sensualidade derramada como perfume barato, à vulgaridade posta como alto estilo, o ser humano transformado em “besta”, animal não racional, ou como bem disse o Alceu Valença: “bicho maluco beleza”!
Mais ainda há muito mais a se celebrar... Não esqueçamos o sexo descompromissado, as orgias, o "amor" feito nos motéis, com dois, com três, com vários. E ainda tem os bailes, sexo ao vivo, ali mesmo no salão, ou a “pegação” dentro do carro, no meio da rua, no canto do muro, detrás do matagal. Vale tudo! E vale mesmo! Ultrapassa até a letra do Tim Maia, que dizia que “só não vale dançar homem com homem e nem mulher com mulher”. No carnaval, pode homem com homem, mulher com mulher, travesti, transexual, bissexual, é sexo “livre, leve, solto”. O importante é ter prazer, não importa como, nem muito menos com quem.
Celebremos também as mortes! Por que não? Morte por assalto, por estupro, por briga de bar, por briga de rua, por causa de mulher, por causa de homem, por causa de nada! Celebremos as mortes dos que sofreram overdose, dos que entraram em coma alcoólica e se foram, dos que pegaram seus carros, dirigiram velozmente, atropelaram transeuntes, mataram inocentes, chocaram-se com alguma árvore, ou com um poste qualquer. Ali deixaram esvair suas vidas: tenras, frívolas, fúteis... E O que vem em seguida? Apenas o horror: o IML recolhendo os corpos e os pais chorando na calçada e dizendo: “onde foi que eu errei”... Há ainda a legião de anônimos que se mataram por causa da angústia, da solidão, da falta de paz, da falta de chão.
Hoje é quarta feira, os clarins irão se calar, a máscara da ilusão vai cair, a vida vai nos chamar de volta a realidade, nossa consciência talvez acorde do sono profundo no qual mergulhou nestes dias. Sim, amanhã nos depararemos com o saldo na “conta”, a dor no peito, o vazio na alma, a ressaca moral, espiritual, emocional, a sensação de que nos coisificamos, perdemos nossa essência, nossa solução interior, nossa inteireza, nosso ser.
Aí talvez alguém diga: socorro! Fomos assaltados! Roubaram nossa alegria, nossa felicidade! Fomos arrastados pela multidão – não só dos blocos – mas pelo “sistema”, nos tornamos massa de manobra, sujeitamo-nos ao que não somos, experimentamos o que abominamos, curtimos o que nos dá náusea, achamos bonito o que é feio, chamamos de alegria o que produz morte e dor.
Mas saiba, alguém lucrou muito com isto! Você tem alguma idéia quem foi? Além do mais, não se engane, na festa de Momo, há uma enorme indústria lucrando por trás de cada manisfestação, seja a que acontece nos palcos, nos trios, nos blocos, nos salões ou nos desfiles. Eles sempre ganham, você sempre perde...
Finalizo com outra marchinha de carnaval. Esta é do Luis Bandeira, tão famosa quanto à primeira, também não menos real. Lamento informar, mas restaram apenas cinzas, silêncio e solidão. Os confetes ficaram no salão, vão para o lixo amanhã...
É de fazer chorar
quando o dia amanhece
e obriga o frevo acabar
ó quarta-feira ingrata
chega tão depressa
só pra contrariar
Com respeito a quem gosta do carnaval, sinceramente, espero que tenha valido a pena... Mas posso lhe afirmar, com absoluta certeza, não valeu não...
Carlos Moreira
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
"Eu fui no baile do bloco do Eu Acho é Pouco foi muito Louco, mamãe, Eu Acho é Pouco..."
Sábado tivemos a prévia carnavalesca do bloco Eu Acho é Pouco. Foi ótema. Pessoas amigas, queridas, fofas que pasmem, só estou vendo-os de carnaval em carnaval e por revezamento.
Por exemplo, esse ano vi o amado Zadig, vulgo Zazá e não vi o querido Hebron, irmão mais que fofo de Zazá.
Ah. Precisamos relatar aqui o retorno do querido Rodrigo Cantareli que concluiu os créditos do seu mestrado no RJ. Afora este fof, estavam lá também Mel, Paulinha, Tássia, Rê com meu sobrinho no bucho, Fabinho (pai do meu sobrinho que tá no bucho de Rê, Rabito, ô, Razito, ôoops, Matê-êus, é, o Yoda San de uns tópicos atrás. Saudade danada daquela inteligência zodiacal. Há! Piadas internas. kkkkkkkkkkkk
Candi fofa, Pai Jé, Camila e PH, Nanda, Deinha...Pessoas novas que eu quero que fiquem para sempre! São todas fofíssimas.
A festchenha foi 1000. Animação não faltou. Até porque na festa do Achépôco ninguém se perde né. Pq a cada passo você acha alguém conhecido. :P. Orquestra de Frevo pra instigar o pessoal, Banda Caetano (o cara é louco) e sambão do Achépoco pra botar o povo pra descer até o chão, chão, chão....
Saldo: 6h da manhã em casa, feito um pinto. A cidade em baixo d'água.
Por exemplo, esse ano vi o amado Zadig, vulgo Zazá e não vi o querido Hebron, irmão mais que fofo de Zazá.
Ah. Precisamos relatar aqui o retorno do querido Rodrigo Cantareli que concluiu os créditos do seu mestrado no RJ. Afora este fof, estavam lá também Mel, Paulinha, Tássia, Rê com meu sobrinho no bucho, Fabinho (pai do meu sobrinho que tá no bucho de Rê, Rabito, ô, Razito, ôoops, Matê-êus, é, o Yoda San de uns tópicos atrás. Saudade danada daquela inteligência zodiacal. Há! Piadas internas. kkkkkkkkkkkk
Candi fofa, Pai Jé, Camila e PH, Nanda, Deinha...Pessoas novas que eu quero que fiquem para sempre! São todas fofíssimas.
A festchenha foi 1000. Animação não faltou. Até porque na festa do Achépôco ninguém se perde né. Pq a cada passo você acha alguém conhecido. :P. Orquestra de Frevo pra instigar o pessoal, Banda Caetano (o cara é louco) e sambão do Achépoco pra botar o povo pra descer até o chão, chão, chão....
Saldo: 6h da manhã em casa, feito um pinto. A cidade em baixo d'água.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Sem comentários...
Bora minino.
Eu não entendo certas atitudes do ser humano. Se bem que ele (o ser humano) é triste.
O tal do baixinho Roberto Carlos disse essa semana que não iria abandonar o Corinthians, que amava o time e toda aquela coisa. Hoje sai na internet que ele assinou contrato de 2 anos e vai pra um time Russo. Como diz meu sobrinho: "que coisa no...".
Ai me diz, o camarada acabou de chegar e já tá indo...
Acho que foi atendendo o pedido da torcida. :P.
Eu não entendo certas atitudes do ser humano. Se bem que ele (o ser humano) é triste.
O tal do baixinho Roberto Carlos disse essa semana que não iria abandonar o Corinthians, que amava o time e toda aquela coisa. Hoje sai na internet que ele assinou contrato de 2 anos e vai pra um time Russo. Como diz meu sobrinho: "que coisa no...".
Ai me diz, o camarada acabou de chegar e já tá indo...
Acho que foi atendendo o pedido da torcida. :P.
Volta às aulas.
Hoje foi dia de volta às aulas total.
Meus baixinhos voltaram para a evangelização, uma pena ficarem órfãos de mim em sala.
Hoje estreei num curso profissionalizante! Uma turminha pequena ainda, mas eles são super interessados!
Meus baixinhos voltaram para a evangelização, uma pena ficarem órfãos de mim em sala.
Hoje estreei num curso profissionalizante! Uma turminha pequena ainda, mas eles são super interessados!
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